4 de julho de 2011

Carros 2

"Relâmpago McQueen e seu amigo Mate estão de volta para viver mais aventuras ao redor do mundo. Eles querem ganhar o Grande Prix Mundial e, com isso, o título de carro mais rápido do mundo. Mas surpresas hilárias e até um caso de espionagem internacional se intrometem no percurso da dupla."

Sempre vamos ao cinema com a expectativa de ver uma animação brilhante ao se tratar da Pixar.
Além dos efeitos e gráficos inacreditáveis e lindos, os filmes sempre nos trazem alguma mensagem importante e funcionam bem tanto para crianças, como para adultos.
Foi assim que entrei na sala, mas foi com um ar desapontado que sai.
Gosto muito do primeiro filme da sequência, realça muito valores de amizade, e coisas simples que deixamos de lado na correria de 'uma vida na cidade'.
Já nesta segunda parte a história sai de Radiator Springs e migra para essa correria, cidade, corridas, barulhos.
É um filme de ação com os personagens que conquistaram o público anteriormente.
O roteiro deixou (e MUITO) a desejar. Confunde a corrida principal com um serviço de espionagem internacional que o Mate acaba se envolvendo e só ficamos realmente presos a trama pelos efeitos apresentados.
Nesse ponto a Pixar se manteve forte e a qualidade gráfica, cores, ambientação e todos os outros adereços ficaram realmente ótimos, mantendo sua qualidade!
A história em si é protagonizada por Mate, (que eu particularmente adoro!) e as confusões em que se envolve por seu perfil ingênuo e ar caipira.
Uma pena que os personagens que atuam em sua volta não sejam tão bem explorados como no primeiro filme, onde pudemos conhecer o perfil de cada um e criar uma relação de afeição com os mesmos.
Foi uma falha da Pixar em sua brilhante trajetória de animações, e segundo crítica publicada:
"Manter o grau de excelência elevado em todos os filmes é improvável, pois há um momento no qual a melhor produtora ou a mais sábia das equipes criativas tropeçam. Com Carros 2 a Pixar derrapou em uma pista tortuosa e confusa, que teve o roteiro como principal obstáculo."
De qualquer maneira, vale a pena assistir, pelo menos pela beleza visual que a telona nos mostra e pelo simpático guincho que vem trazendo seu carisma ao público.



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